As intervenções cirúrgicas para alcançar o corpo desejado sem esforço atrai mais pessoas a cada dia que passa. Um melhor visual, reparação de defeitos adquiridos ou mesmo congénitos podem ser tratados pelas cirurgias plásticas. Uma delas, a lipoaspiração ou lipossucção, consiste na remoção cirúrgica de gordura subcutânea por meio de cânulas submetidas a uma pressão negativa e introduzida por pequenas incisões na pele. | |
É uma técnica rápida que pode apresentar óptimos resultados. Alguns eventos clínicos comuns no pós-operatório de lipoaspiração apresentam-se como: edema, hematomas, fibrose e outros ,sendo amenizados através da drenagem linfática Manual (DLM).
A DLM é uma técnica específica de massagem, introduzida por Vodder (Alemanha) e mais recentemente por Leduc (Bruxelas), que tem como principal finalidade esvaziar os líquidos exsudados e os resíduos metabólicos por meio de manobras nas vias linfáticas e nos linfonodos prevenindo e controlando as complicações da lipoaspiração e acelerando o processo de recuperação.
Após a lipoaspiração, que costuma agredir bastante os tecidos locais, ocorre com frequência à formação de fibroses e edemas . A DLM drena os líquidos excedentes que banham as células, mantendo assim, o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais, sendo também responsável pela evacuação dos dejetos provenientes do metabolismo celular. A DLM e massagem são duas coisas completamente distintas.
Devemos ter consciência de que estamos drenando e para isso não há necessidade de movimentos fortes de compressão. As manobras são lentas, rítmicas e suaves, devendo sempre direcionar sua pressão, obedecendo ao sentido da drenagem linfática fisiológica.
Para que o objectivo da drenagem da linfa estagnada seja atingido é imprescindível obedecer a uma sequência especifica de regiões do corpo onde as manobras são executadas, tendendo a prevenir e diminuir o edema melhorando o efeito estético e aumentando a satisfação dos pacientes quanto ao resultado do procedimento cirúrgico.